F O Baú Errante: Culpa

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domingo, 3 de março de 2013

Culpa

Reitero que a culpa não jaz em mim, como pessoa com caráter e personalidade. A culpa não provém de uma sucessão consciente e pensada de fatos considerados e uma decisão tomada. Afirmo minha inocência diante de algo maior que está além do meu pleno controle; algo interno a mim, mas que ainda não adquiri a habilidade de dominar, pois tivesse eu o feito, ela não existiria. Lembro-lhes que em busca de auxílio estou, e forças reúno para combater esse mal. E por fim, peço compreensão diante de atitudes aparentemente impensadas, de passividade declarada, que não derivam de minha plena consciência, mas de sentimentos imperturbáveis.

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