F O Baú Errante: Rock + Rio =

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domingo, 13 de novembro de 2011

Rock + Rio =

Pra começar: Rio. Cidade maravilhosa. Sim, maravilhosa. Em meio à urbanização descontrolada, sua inigualável beleza se destaca. E há algo mais belo do que seus contrastes únicos? A cidade que retrata o Brasil como nenhuma outra: favelas, prédios luxuosos, praia, beleza, pobreza; tudo em uma mistura quase homogênea. Cidade mítica, de 1001 músicas, e a mais desejada do Brasil. Só o sentimento de estar nela já é inexplicável.

Em seguida: Rock. Que, na verdade, neste contexto deveria ser apenas "música". Mas, vários estilos, e tantas ramificações, que duvido que alguém consiga classificar as músicas atuais em um gênero específico. Agora tem pop rock, rock alternativo, rock progressivo, indie rock, punk rock, country rock, samba rock, soft rock, e tudo quanto é rock. Então o significado de rock acabou um pouco desvirtuado e qualquer coisa tá valendo... pra maioria. Mas o que importa é que música é algo tão surpreendente e emocionante, que nem vale a pena a classificação. O bom é ouvir aquilo que vai além da música e toca lá dentro.

E enfim: Rock in Rio! Junte os dois, e temos um resultado impressionante! E posso dizer porque, no momento que pisei na Cidade do Rock, um sentimento indescritível preencheu o meu ser, e naquele momento eu tive CERTEZA que pisaria ali mais uma outra vez. O palco de proporções gigantescas e design deslumbrante, roda-gigante, bandeiras, quiosques, esguichos de água, tudo em pleno pôr-do-sol, compondo um cenário absolutamente prazeroso e inigualável.

Melhor que isso com certeza foi a performance das bandas que se apresentaram:Frejat chegou surpreendendo a todos com as músicas antigas e conhecidas que todos cantavam; Skank veio com tudo, apostando nos sucessos e na interação com a plateia, movimentando todo o público que girou camisas no ar; Maná, apesar de pouco conhecido e de ter ficado em segundo plano, esforçou-se para cativar a plateia, com sucesso; Maroon 5 animou a galera e mobilizou todos para o dueto de “She Will Be Loved”; e por fim, a mais esperada, Coldplay, não decepcionou com os fogos, o show de luzes, que irradiavam para a plateia, e demais efeitos, além de ter emocionado o público com as clássicas músicas, e animado com os lançamentos e a simpatia de Chris Martin, que além de ter arriscado umas palavras em português, se movimentou com animação pelo palco.

E agora, pra acabar com a depressão pós-show, que venha Rock in Rio 2013!

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