F O Baú Errante: A História das Coisas

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terça-feira, 27 de abril de 2010

A História das Coisas

Olhe a sua volta. A maior parte de tudo perto de você foi comprado em algum lugar, ou ganhado de alguém que adquiriu de alguma forma. E apesar de estarmos cercados por produtos de todos os tipos, mal sabemos todo o caminho percorrido por eles para chegar até nós e o caminho que percorrerão depois, e todos os impactos que essa compra causou e causará.
E é isso que a Tides Foundation mostra no vídeo The Story of Stuff com Annie Leonard. Uma animação muito interessante e divertida sobre a origem e destino das coisas que compramos, seus impactos sociais e ambientais. Não deixem de assistir!

5 comentários:

  1. Eu diria que eu sou 100% a favor do que ela diz nos ultimos minutos do filme, porém, o que ela diz no resto filme eu acho um total exagero e desconsideração com muitas coisas. Eu diria que é um filme para americano assistir.

    Fato é que, a partir do momento em que o ser humano existe, ele polui! é inevitavel a gente não poluir. Concordo plenamente que nós devemos achar fontes alternativas de produção,porém, não há necessidade de parar de consumir e produzir, pois meios alternativos de produção também podem gerar dinheiro e girar a economia.

    O problema dessas fontes alternativas não serem muito utilizadas é que o custo é muito alto. Por exemplo: folha de papel reciclada custa o triplo do preço da folha normal, por isso as pessoas acabam opitando por nao comprar a reciclada, muitas vezes até por nao disporem do dinheiro necessário. Uma solução seria o governo eliminar impostos sobre esses produtos para aumentar a venda deles, e consequentemente aumentar a produção.

    Outro aspecto que eu achei um absurdo é o fato dela criticar os designers industriais, primeiro porque é o que eu quero fazer da vida (hehehe) segundo porque eu sou da opinião de que o ser humano vive baseado em estereótipos... não acho justo ela criticar o fato das mulheres no mundo capitalista usarem salto alto, e não criticar as mulheres em comunidades africanas que usam alargador no pescoço! é estereótipo do mesmo jeito. Os humanos não escapam disso nem no meio da savana africana! E tem outra, essa mulher está atrasada, pois o design sustentável está cada vez mais presente no mercado, e eu não acredito que todos os designers façam produtos feitos para quebrar. Odeio pessoas que generalizam as coisas, isso é coisa de quem tem espírito pobre.

    Para finalizar, eu gostaria de ressaltar que se ela critica tanto assim o capitalismo, ela devia entao morar em Cuba! Se ela quiser morar nos EUA, entao ela deve aceitar o fato de que agente consome e polui, e pensar em meios alternativos de consumir e poluir menos, sem parar de usar computador, salto alto e travesseiro (aliás, que baboseira é essa de que tem produto tóxico no travesseiro??e que que é aquela informação da amazonia de que 2000 árvores são derrubadas por minuto?? é obvio que a amazonia está sendo intensamente devastada, mas se fosse nesse ritmo, ela nao existiria mais!>estranho).

    Bom line, espero não ter te desapontado muito, mas é o que eu acho sobre esse assunto. É um tema difícil de se descutir principalmenete pelo fato de que nós vivemos em um mundo capitalista e dependemos dele. Não acho o jeito que a mulher abordou esse tema, o melhor jeito.

    bjoss

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  2. onve vc viu esse vídeo?! oO
    eu também assisti há pouco tempo e gostei muito!!
    vc viu os comentários dos americanos sobre o vídeo??!
    a maioria xinga a mulher, a chama de fanática e comunista. e foi exatamente para as nações mais ricas que o vídeo foi feito.

    dói mesmo saber que várias das coisas que eu compro ou são compradas por outras pessoas são tão prejudiciais para o mundo... wal-mart, por exemplo. é muito difícil resistir a esse tipo de tentação, como o exemplo que ela mesma deu, o rádio a um preço risível.

    só que, até que a população do nosso mundo atinja o estado de consciência necessário para recusar o mais barato em prol daquilo que é melhor para o nosso presente e para o nosso futuro, ainda vai muito tempo...


    por exemplo, produtos da Nike. todo mundo sabe que eles usam trabalho infantil e semi-escravo na produção, pouquíssimas pessoas se importam.
    Nestlé, que não opera sob o sistema de fair-trade e tá pouco se lixando para o meio ambiente; todo mundo consome.

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  3. e sobre o comentário da Renata, sem ofensas, criticar o capitalismo não é ser comunista.
    é fato que o sistema comunista, pelo menos no mundo de hoje, é utópico. ok.
    mas o sistema capitalista não é o ideal. a maioria das pessoas do nosso mundo vive sem a menor dignididade, mais sobrevivem do que vivem. apoiar um sistema desses é um absurdo!
    não se trata de "ir morar em Cuba", mas em sempre procurar melhorar, oras!!
    o capitalismo, pelo menos no estado em que se encontra agora, não é perfeito. então, POR QUE NÃO PROCURAR ALTERNATIVAS OU SOLUÇÕES, E APONTAR SEUS PROBLEMAS??! é ser comunista isso, é ser anti-capitalista sonhadora utópica mimimi??! então EU SOU MESMO, não sou conformada :D
    a mulher do vídeo obviamente não sustenta que sejamos comunistas ou moremos todos em cavernas, aliás ela é uma das ambientalistas mais respeitadas dos dias de hoje, ela defende exatamente isso, SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS

    é verdade que nem TODOS os produtos são feitos para quebrar rapidamente ou para que sejam consumidos rapidamente, mas A GRANDE MAIORIA É SIM!! seu computador, seu sabonete, seu ipod, seu celular.. a lista vai e vai. o capitalismo se baseia sim em consumo,, e se as coisas fossem extremamente duráveis, não se manteria. é inocência demais achar que qualquer profissional envolvido em produção não leva isso em conta.

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  4. Resposta á Renata

    Um ótimo video. Grande exemplo de produção que ao invés de criticar o capitalismo como um todo, contesta apenas os pontos realmente falhos do sistema, que incontestavelmente são vários. Incontestável é também a ineficiência dos sistemas socialista/comunista.

    Apesar de não existir atualmente outra saída para o dilema econômico, não podemos, como a Renata sugere, apenas nos conformar e continuar poluindo e consumindo desenfreadamente, o mundos, como Annie Leonard ressalta, é finito.

    O consumo frenético é certamente incentivado por todos a todos. A economia financeira gira em torno do consumo que gera endividamento nos bancos e instituições financeiras, o que em algum tempo leva o sistema á crise, como a de 2008.

    Outro problema, e na minha opinião muito mais dramático por sua irreversibilidade, acarretado pelo consumismo é o esgotamento das reservas naturais. O video não se propõe a condenar o consumo e o taxa-lo de incoerente, mas sim de demonstrar que é necessário que mudemos nossos hábitos de vida, tanto na diminuição do nível de consumo quanto na procura e utilização de matérias renováveis.

    Renata comenta também em seu texto que essas fontes de renováveis são mais caras, porém esse preço mais elevado se da pela falta de interesse de grandes instituição petrolíferas por exemplo.

    O comentario sobre os saltos se deve, na minha opinião, a um mal entendimento do texto. A autora não critica o salto em si, e sim o usa como exemplo de incentivo para o consumo que a mídia faz sobre nós, ora salto fino é moda, ora salto grosso.

    A premeditada quebra dos produtos eletrônicos e sem sombra de dúvida realidade. Um Ipod por exemplo não dura mais do que 3 anos. O designe verde, citado pela Renata, ainda não chegou aqui no Brasil.

    Por fim, não podemos deixar de criticar e inovar, pois sem ações desse tipo não haveria evoluções ideológicas ou de qualquer outro tipo no nosso planeta. É infantil e surreal propor que pessoas se retirem de seu país apenas por descordarem e contestarem a realidade. Não, não vá para Cuba, fique e mude, transforme.

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