Protestos de ambientalistas, greve de representantes de países africanos, apoio de mais de mil
empresas, abaixo-assinados e demonstrações do desejo da população mundial para um contrato ambicioso e legalmente vinculante. Mas nada parece mexer com a cabeça dos líderes que podem mudar o impasse que se dá em Copenhague.

Mais de 8 dias de negociações e até agora nenhum resultado concreto. A situação aparenta bem instável. Uma hora parece que alguma coisa vai sair e na outra todas as esperanças parecem já perdidas. As decisões podem não ser fáceis, mas pelo peso de sua necessidade deviam ser discutidas de forma mais objetiva e realista, com o fim de chegar a um possível acordo legal.
Se há problemas para decidir se o aumento da temperatura global máximo que pode ocorrer é 1,5° C ou 2° C, imagina pra decidir quem financiar o fundo global para o clima. Como se não fosse previsível, ninguém quer ter a responsabilidade de bancar o fundo. Frente a isso, os países desenvolvidos querem, quando lhes é mais vantajoso, aproximar o poder dos países emergentes de seu poder, admitindo que ambos tenham uma taxa de contribuição bem similar para o fundo. Como se já não bastasse que os países desenvolvidos não queiram se comprometer em fechar um acordo sucedendo o protocolo de Kyoto.
Todos tem de tomar parte nessa luta e procurar contribuir da melhor maneira possível. Só podemos esperar que os países desenvolvidos assumam um compromisso e que saia um acordo ambicioso dessa conferência, assim como que os países emergentes e os demais também cumpram a sua parte. Vamos esperar pelo resultado.

Nenhum comentário:
Postar um comentário